Sem unanimidade, vereadores analisam projeto do vale-alimentação
Uma nova versão do projeto de lei do Executivo, que institui o Programa de Alimentação dos Servidores da Administração Direta e Indireta de Gramado, foi protocolada ontem, 2, na Câmara Municipal. O governo municipal acredita na aprovação. Na oposição, há divisão.
Governistas com três votos e oposições com seis votos decidem o futuro do vale-alimentação
O projeto de lei em tramitação na Câmara Municipal prevê valores de R$ 9,37 (20 e 25 horas semanais ), R$ 12,50 (30 e 32 horas semanais) e R$ 18,75 (40 horas semanais) para os dias trabalhados.
Prefeito, vice, secretários (e adjuntos), procurador (e adjunto) do Município, presidente, procurador e assessor jurídico e diretores da Gramadotur não recebem o benefício.
NO VOTO
O secretário da Administração, Julio Dorneles, acredita na aprovação do projeto de lei. Segundo ele, sugestões foram acolhidas e o impacto financeiro reduzido em R$ 518 mil em relação ao projeto anterior.
Dorneles não vê margem para novas negociações.
Já o vereador Volnei da Saúde diz que a bancada (Progressistas, cinco vereadores) ainda não analisou o substitutivo apresentado pelo Executivo, mas que, pessoalmente, não concorda em vários pontos.
“Participei de três reuniões. Questões discutidas sobre valores não são as que constam da nova versão do projeto. Acho que não passa. Vou avaliar bem”, adianta.
Dependendo da decisão favorável da Câmara Municipal, os servidores efetivos e os detentores de cargos em comissão terão 30 dias para optar entre a cesta básica e o vale-alimentação.
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