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Mais brasileiros pretendem viajar com seus “pets” na retomada do setor

Por Roque Tomazeli*

Segundo pesquisa da Decode, empresa especializada em análise de dados, as buscas por hotéis “pet friendly” (aceitam animais de estimação, os pets) cresceram 238%, e por informações de como levar cachorro em avião, 170%. Outro dado, agora do site hotéis.com, mostra que 82% dos brasileiros pretendem viajar com seus animais de estimação no pós-pandemia. Alguns estabelecimentos turísticos já começaram a se adaptar para receber este novo hóspede.

Presença crescente de animais de estimação em viagens de brasileiros


Um exemplo dessa mudança é o Hotel Doral Guarujá, que possui o selo “Turismo Responsável”, do Ministério do Turismo. Em sua retomada, o estabelecimento se adaptou para receber este novo cliente, contando com uma assessoria especializada no assunto que montou algumas políticas “pet friendly”. Com isso, segundo o hotel, foram pensados espaços exclusivos para os animais e seus donos, que incluem apartamentos adaptados com tapetes higiênicos e comedouros.


No Rio de Janeiro, o governo do Estado criou no fim do ano passado o selo “Pet Friendly”, que sinaliza à população os serviços voltados para os animais de estimação. Desde a criação, mais de mil estabelecimentos, entre hotéis, bares e restaurantes já se cadastraram.


ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Conforme a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, o Brasil é o segundo País no mundo em população de cães, gatos e aves canoras e ornamentais e o terceiro maior em população total de animais de estimação tendo:


54,2 milhões de cães;

23,9 milhões de gatos;

19,1 milhões de peixes;

39,8 milhões de aves;

2,3 milhões de outros animais.


Total: 139,3 milhões de pets.


DICAS

Saúde: carteira de vacinação, vermifugações e antipulgas sempre em dia. Manter a saúde do pet permite - ou não - ao tutor levá-lo para a viagem. É preciso saber a localização de clínicas veterinárias 24 horas no destino;


Identificação: “microchipar” é uma forma de identificação bem útil e comum atualmente. O pet é cadastrado num banco de dados, que pode ser acessado por qualquer veterinário ou agente sanitário, por exemplo. Isso facilita a localização caso o pet se perca;


Remédios: não medicar os animais para tranquilizá-los durante voos, por riscos à saúde do pet. Existem remédios que relaxam e diminuem o enjoo, mas eles são recomendados em viagens de carro ou ônibus. Cada tutor deve conversar com o veterinário para saber a indicação;


Transporte: cada companhia aérea tem suas regras para levar animais, na cabine ou no porão. O mais importante é adaptar o pet à caixa de transporte. Para viagens de carro, recomenda-se cinto de segurança ou caixa própria. De ônibus, sempre dentro da caixinha.



*Com Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo (e foto)


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