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  • Por Roque Tomazeli

Prefeitura e moradores de área invadida na Várzea negociam desocupação

No primeiro grande desafio social para o governo Fedoca Bertolucci (PDT), a Secretaria de Planejamento e a Secretaria da Cidadania e Assistência Social iniciaram tratativas com os moradores do Loteamento Celita, na Várzea Grande, para a desocupação da área invadida.

Crédito foto: Carlos Borges | PM

Moradores do Loteamento Celita exigem mais prazo para desocupação

A proposta apresentada aos moradores (entre 120 e 150, de cerca de 40 famílias) pela Prefeitura previa um prazo de desocupação de 60 dias, a partir do dia 1 de maio, e um auxílio para o pagamento de aluguel pelo período de três meses.

– A decisão judicial está tomada, a lei será cumprida, porém, essas são medidas para tornar o processo mais humano e para que a reintegração de posse ocorra de forma pacífica – disse o secretário adjunto de Planejamento, Bernardo Tomazelli.

O procurador adjunto da Prefeitura, Felipe Dourado, lembrou que o processo judicial está em fase de recurso por parte dos moradores, mas que não houve efeito suspensivo para a reintegração de posse. “A Justiça e o Ministério Público cobram do Município a retirada dos ocupantes de forma compulsória. Porém, propomos estas condições em caráter excepcional”, explicou.

CONTRAPROPOSTA

Os moradores do Loteamento Celita não aceitaram a proposta inicial e querem mais prazo para a desocupação e o alongamento do período do pagamento do aluguel social. “O prazo apresentado pela Prefeitura não é suficiente. É preciso um tempo maior para que as famílias se organizem”, avaliou o advogado dos moradores, Basílio Silva Júnior.

Uma contraproposta, apresentada pelos moradores, deve ser analisada pelo governo municipal. Nela, os moradores da área invadida reivindicaram 120 dias para a desocupação e o pagamento de aluguel pelo prazo de seis meses.

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