Fundo do Turismo registra R$ 11 milhões em operações contratadas
Lançado há pouco mais de três meses pelo ministro do Turismo, Marx Beltrão, o novo Fundo Geral do Turismo (Fungetur) registrou a primeira operação de crédito contratada, a ampliação de um hotel no Paraná, um investimento de R$ 1,25 milhão, sendo R$ 800 mil do Fundo.

Ministro Max Beltrão em evento do Fungetur em Maceió
O projeto da reforma foi aprovado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O mesmo banco já aprovou outro projeto, no valor de R$ 10 milhões, para a construção de um hotel com mais de 200 quartos.
“Essa é uma linha de crédito diferenciada, com taxas de juros e prazos especiais, que estava parada e conseguimos reativar para movimentar a economia do turismo apoiando projetos bem estruturados”, comentou o ministro Marx Beltrão.
Até 2017, o Fungetur era operado exclusivamente pela Caixa econômica Federal (CEF). Após a reformulação, em dezembro, outras sete instituições financeiras foram credenciadas para gerir o fundo e, assim, ampliar sua abrangência.
A concessão de crédito está alinhada à política de desenvolvimento regional da Pasta. Caso não sejam utilizados em financiamentos, os recursos transferidos para as instituições financeiras poderão ser recolhidos após 120 dias e redistribuídos para outros bancos credenciados, de acordo com o desempenho de cada uma delas.
“É uma competição saudável, na qual o turismo sai ganhando. Não interessa a ninguém manter esse dinheiro parado”, disse o ministro.
FUNGETUR
Criado em 1971 para financiar empreendimentos, obras e serviços de interesse para o desenvolvimento do turismo nacional, o Fungetur estava sob a gestão da Embratur até 2003, quando o Ministério do Turismo foi criado.
Entre os empreendimentos que contaram com o apoio do fundo estão meios de hospedagem renomados no cenário nacional como o Hotel Tropical, em Manaus, e Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.
Nos últimos quatro anos, no entanto, os recursos destinados para o Fungetur não foram captados pelo mercado. A recente operação de crédito realizada via BRDE marca a reativação do fundo que oferece financiamentos com prazo de amortização de até 20 anos, com até cinco anos de carência. Os juros são de até 6% ao ano, somados ao INPC.
INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS NO NOVO FUNGETUR
Agência de Fomento do Mato Grosso;
Agência de Fomento do Rio Grande do Sul (Badesul);
Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes);
Banco do Estado de Sergipe (Banese);
Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG);
Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE);
Caixa Econômica Federal (CEF);
Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP).
*Com Agência de Notícias do Turismo, do Ministério do Turismo. Texto publicado hoje, 21. Editado no RG.
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