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  • Por Roque Tomazeli*

Reajuste da tarifa em pedágios não reverte em obras para Gramado

O reajuste de 34,61% (R$ 5,90 para R$ 7,90) nos pedágios da Região das Hortênsias, em outubro de 2017, não reverteu em obras nos trechos das rodovias na zona urbana de Gramado, conforme promessa da Empresa Gaúcha de Rodovias – EGR.

Crédito foto: Divulgação | RG

Na época, diante de protestos como na Câmara Municipal, contra o reajuste considerado abusivo, o presidente da EGR, Nelson Lídio Nunes, ficou de apresentar um cronograma de realizações de obras (sinalização, travessia e rótulas, por exemplo) junto com o anúncio do reajuste.

No melhor estilo político brasileiro, de chutar no tempo e no espaço, o presidente da EGR disse (Jornal de Gramado, 3 de outubro de 2017) que pretendia investir na Região das Hortênsias R$ 213 milhões em seis anos, dos quais R$ 33 milhões em 2018.

Porém, quase um ano depois, no que diz respeito à zona urbana de Gramado, apenas um projeto executivo foi mostrado – o da Rua Miguel Tissot, parceria com a Prefeitura, rejeitado pelos moradores do Bairro Três Pinheiro por falta de segurança – e nenhuma obra realizada.

Isto é, os recursos arrecadados nos pedágios não resultaram em mais segurança no trânsito em casos como no trevo da Várzea Grande, na Rua Miguel Tissot (acesso ao Bairro Três Pinheiros), na RS 115, RS 235 e na Estrada Gramado-Canela.

No entanto, em razão de acidentes de trânsito, mortes e prejuízos materiais para usuários dessas rodovias, especialmente no perímetro urbano de Gramado, continuam acontecendo.

(Atualizado às 6h41 do dia 1º de setembro.)

* Jornalista diplomado e editor do Repórter Gramado.

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