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  • Por Roque Tomazeli*

Uma agenda e um plano para Gramado falando sobre o óbvio

Quem compareceu ao ato público de apresentação da ‘Agenda Estratégica’ e do ‘Plano de Mobilidade Urbana’ ontem, 8, na FAURGS, recebeu dos organizadores uma exposição óbvia, sobre temas relacionados ao modelo ideal de desenvolvimento sustentável para Gramado.

Crédito foto: Divulgação | RG

Questões de garagens de estacionamento em pontos estratégicos e a conclusão do anel viário, pelo Vale de Quilombo, por exemplo, voltaram a aparecer.

Novidade foi uma corajosa defesa do sentido único de tráfego nas vias Borges de Medeiros e São Pedro, com corredor de ônibus.

Um novo Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado também pautou o encontro, bem como a efetiva integração (no sentido do desenvolvimento regional) de Gramado com a Região das Hortênsias.

Pareceu um relatório honesto, porque as informações (da população e de grupos de trabalho, disseram os organizadores), mostradas no encontro da noite, retrataram com fidelidade muitos dos problemas notórios da cidade.

Por sinal, muito disso já foi debatido e certas ações executadas em termos de planejamento urbano na história de Gramado, até antes da emancipação política (1955).

Lá atrás, para ser justo, alguém decidiu, acertadamente, na largura da agora denominada Avenida Borges de Medeiros – mas falhou no traçado estreito de outras vias na cidade.

E decidiu, também, criar o primeiro Plano Diretor de Gramado, mesmo quando ainda havia abundante superfície disponível para construção.

Mais recentemente, em janeiro, em encontro com a Imprensa, o prefeito Fedoca Bertolucci (PDT) declarou: “Não temos medo de planejar Gramado para o futuro. Não somos uma administração de imediatistas. Queremos implantar uma nova consciência na mente e nos corações dos gramadenses para que nossa cidade continue charmosa, hospitaleira e oferecendo qualidade de vida. Gramado não pode se igualar aos grandes centros urbanos”.

Ontem, os organizadores falaram em transformar a ‘Agenda Estratégica’ e o ‘Plano de Mobilidade Urbana’ em política de Estado. Isto é, que independentemente de quem vier a governar Gramado nos próximos 30 anos, o planejado seja levado adiante.

Mãos à obra.

* Jornalista diplomado e editor do Repórter Gramado.

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