Sebrae RS aponta otimismo dos empreendedores gaúchos para 2022
Estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro a Pequenas Empresas (Sebrae) RS aponta que 65% das pequenas empresas creem na melhora do ramo de atividade e 53% no avanço da economia do Estado. Além disso, 43% pretendem expandir o negócio e 38% devem mantê-lo. Os índices positivos contrastam frente apenas 2% que avaliam reduzir e 4% que vislumbram encerrar as atividades na temporada de 2022.
Sebrae RS divulga periodicamente estudos relacionados às micro e pequenas empresas
Os dados são da 19ª edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios e foram colhidos entre 20 de dezembro de 2021 e 24 de janeiro de 2022, com nível de confiança de 95%.
FINANÇAS E PESSOAL
A perspectiva favorável para os negócios vem acompanhada da expectativa de aumento no faturamento para 80% dos entrevistados – com 58% acreditando que o aumento será de até 30%.
Em relação a financiamento, a pesquisa aponta que 38% das empresas pretendem buscar recursos financeiros em 2022. Destes, 58% têm como finalidade a obtenção de capital de giro, e, 37% a aquisição de máquinas e equipamentos.
Outros 25% querem investir em inovação e 10% em energias renováveis como uma alternativa para a redução dos custos fixos de produção, em especial nos setores de agronegócio e indústria.
A tendência é ligeiramente maior que os dados de 2021, quando uma em cada três empresas buscou crédito, sendo 63% com a finalidade de pagar contas ou dívidas. O valor médio obtido foi de R$ 93,6 mil.
Sobre a ocupação de trabalhadores, o aumento de pessoal é planejado para 39% das empresas, quatro pontos percentuais a mais em relação aos negócios que pretendem manter o atual quadro funcional (35%). Apenas 3% dos respondentes informam a intenção de reduzir o número de colaboradores.
O estudo do Sebrae confirmou ainda que a remodelagem dos negócios figurou como um dos principais ensinamentos de 2021, quando 51% dos entrevistados reformularam suas atividades no ano passado. As quatro principais novas estratégias adotadas: utilização de ferramentas digitais para vendas e relacionamento com os clientes (58%); adoção do trabalho remoto (32%); readequação de estrutura física (32%); e mudança de produto/serviço (22%).
Os desafios para as empresas continuam. Mesmo com o esquema vacinal gaúcho avançando, o desenvolvimento da variante Ômicron e o desgaste econômico e operacional por parte dos pequenos negócios no terceiro ano de pandemia representam importantes desafios para 2022.
A retomada, que vinha sendo observada nos últimos meses de 2021, perdeu fôlego no início do ano. Em janeiro, 39% das pequenas empresas indicaram redução no faturamento, enquanto em novembro este percentual era de 29%. Atualmente, uma em cada quatro (25%) apresentam dificuldades de manter-se em funcionamento.
Para os 38% das empresas que estão aquém de sua margem normal de operação, em relação ao período anterior à pandemia (2019), o tempo estimado para recuperação é entre seis e 12 meses.
*Com informações de Moglia Comunicação Empresarial
Crédito imagem: divulgação
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