- Por Roque Tomazeli*
Pesquisa do Sebrae RS indica retomada dos negócios
O ambiente empreendedor apresenta uma trajetória ascendente de fortalecimento e retomada dos negócios neste final do ano no Estado. Conforme o Sebrae RS, dois em cada três empresários (63%) percebem melhora nos seus negócios. Na comparação com o período pré-pandemia (fevereiro de 2020), 19% indicam ter retornado ao mesmo nível de atividade econômica enquanto outros 19% dizem ter ultrapassado a marca.
Sebrae RS atualiza mensalmente cenário do empreendedorismo no Estado
Os resultados são da 17ª edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, divulgada nesta segunda-feira, 22, que ouviu 404 respondentes entre os dias 14 e 31 de outubro, com nível de confiança de 95%.
Conforme a pesquisa, para 37% dos negócios que ainda não retornaram as atividades no nível pré-pandemia, o tempo estimado para a recuperação é entre 6 e 12 meses.
No que diz respeito à busca por financiamento, uma em cada quatro empresas buscaram crédito sendo 69% com a finalidade de pagar as contas ou dívidas enquanto, para 29% o objetivo era compra de estoque. O valor médio obtido foi de R$ 70.153,85.
Quanto ao faturamento das empresas, o estudo aponta uma retomada gradual dos rendimentos com maior percentual de empresas sinalizando aumento e estabilidade no faturamento. Para 22% dos entrevistados o faturamento apresentou aumento no mês de outubro (em setembro o número era de 21%). Com o mesmo viés positivo, enquanto em setembro 41% das empresas indicaram redução no faturamento, o índice caiu para 32% em outubro.
Outro dado da pesquisa revela a tendência por atualização: duas em cada quatro empresas afirmaram que remodelaram suas atividades após o início da pandemia. O uso de ferramentas digitais para venda e relacionamento com os clientes, a adoção de trabalho remoto e a readequação da estrutura física são os destaques das mudanças.
Confira a pesquisa em números:
SITUAÇÃO ATUAL
35%: piorou;
34%: sem alteração;
31%: melhorou.
FATURAMENTO
32%: diminuiu;
46%: inalterado;
22%: aumentou.
FINANCIAMENTO
75%: não precisou;
25%: precisou.
O EMPREEENDEDOR PRECISA
31%: recurso para capital de giro;
30%: recurso para investimento;
31%: orientação sobre uso de ferramentas digitais;
26%: consultoria/orientação para gestão financeira;
23%: análise sobre tendências e perspectivas do mercado;
21%: parcerias com outras empresas para otimizar negócios;
19%: análise do comportamento do consumidor;
20%: alternativas para diversificar produtos/serviços;
14%: busca de novos fornecedores;
15%: consultoria para readequação/remodelagem do negócio;
18%: consultoria para adequação de custos;
13%: consultoria para gestão da crise;
9%: orientações sobre questões legais (a exemplo de decretos, protocolos e medidas provisórias);
7% orientações sobre assuntos trabalhistas.
*Com Assessoria de Imprensa Sebrae RS
Crédito foto: SebraeRS
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