25 anos sem moradia popular em Gramado, tema que volta à discussão
A secretária da Cidadania, Assistência Social e Defesa Civil, Vera Simão, e a presidente do Conselho Municipal de Habitação (COMHAB), Raqueli Dubal, participaram na terça-feira, 20, de reunião com o chefe de gabinete do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do RS, Paulo Soares, para discutir políticas de moradia para famílias de baixa renda de Gramado. Há 25 anos a Prefeitura não entrega lotes populares no Município.
Secretaria da Cidadania, Assistência Social e Defesa Civil retoma questão da habitação popular
A secretária destacou a importância da reunião para as famílias que aguardam políticas públicas de habitação.
– Para que a aplicação da ATHIS* seja efetiva, ela deve se incorporar a uma política pública, de preferência municipal, que alcance vários tipos de intervenção em moradias precárias e garanta o financiamento e a presença de profissionais capacitados nos espaços de moradia popular – disse.
*ATHIS
A Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (ATHIS) assegura às famílias de baixa renda auxílio público e gratuito para o projeto e a construção de habitações.
25 ANOS DE ATRASO
O último projeto de habitação popular consolidado em Gramado começou em 1996, no segundo governo de Pedro Henrique Bertolucci (1993-1996, PPR**), com 280 lotes, local que em 1997, no governo Nelson Dinnebier (1997-2000, PMDB), foi denominado de “Altos da Viação Férrea”.
No terceiro governo de Pedro Henrique Bertolucci (2001-2004, PPB**), a Prefeitura iniciou um novo projeto habitacional na localidade do Carazal, com potencial para 150 lotes – ainda não concluído e ocupado.
Também acompanharam o encontro de terça-feira os conselheiros do COMHAB Roberta Ramma de Brito, Marli Tomasi, Bertha Zanata, Vilson Dewes Júnior, e o coordenador da Defesa Civil do Município, Alexandre Pereira dos Santos.
**Atual PP.
Crédito foto: Roque Tomazeli
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